Nosso vizinho, Equador, vive um momento bastante difícil na segurança pública. Após a fuga da prisão de um de seus mais perigosos criminosos, José Adolfo Macías Villamar, conhecido também como “Fito”, uma onda de violência se alastrou pelo país.
Gangues estão invadindo, roubando e matando civis, inclusive na capital, Quito, onde houve uma explosão de um carro e uma bomba em uma ponte para pedestres. Em Guayaquil, um hospital teve seus funcionários e médicos roubados, alunos da universidade rendidos (o que levou o Ministério da Educação a impor aulas remotas até 12 de janeiro) e, o caso mais falado, a invasão de uma rede de TV por um grupo armado e mascarado, ao vivo, mantendo apresentadores e funcionários reféns em rede nacional. 13 criminosos foram presos e os reféns liberados após intervenção da polícia, que encontrou explosivos e outras armas com o grupo.
Devido ao caos no país, o presidente, Daniel Noboa, decretou um estado de “conflito armado interno”, colocando as Forças Armadas nas ruas por 60 dias, ordenando a elas a “neutralização” das facções criminosas e permitindo, inclusive, sua entrada em instituições como as penitenciárias e até mesmo a suspensão de direitos civis.
Esperamos que a situação se resolva sem outros agravamentos e que a população, maior vítima, seja poupada.
Você pode encontrar mais informações no site da UOL, usado como fonte para esta notícia: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/01/09/equador-conflito-armado-interno-uol.htm
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